Música, identidades, poder y educación. Una mirada antropológica
Palabras clave:
Música, hegemonía, relaciones de poder, institucionalización, identidad, educaciónResumen
La música es un elemento fundamental para las construcciones identitarias individuales y colectivas. Como tal, su producción, concepción y consumo tienen un trasfondo político, social y económico que nos hace partícipes de relaciones de poder de las que muchas veces somos inconscientes, pero que reproducen y producen procesos hegemónicos que sirven para dividirnos como sociedad en términos que superan con creces el gusto estético. En este artículo se explora incipientemente cómo la educación superior en música, en su forma generalizada en Latinoamérica, ha servido y sirve para naturalizar e interiorizar claves hegemónicas que establecen jerarquías sociales implícitas, a partir de la institucionalización de ciertas preferencias musicales en detrimento de otras.
Palabras clave
Música, hegemonía, relaciones de poder, institucionalización, identidad, educación.
Music, identities, power and education. An anthropological view
Abstract
Music is a fundamental element for individual and collective identity constructions. As such, its production, conception and consumption have a political, social and economic background that makes us participants in power relations of which we are often unconscious, but which reproduce and produce hegemonic processes that serve to divide us as a society in terms that go far beyond aesthetic taste. This article explores incipiently how higher education in music, in its generalized form in Latin America, has served and serves to naturalize and internalize hegemonic keys that establish implicit social hierarchies, based on the institutionalization of certain musical preferences to the detriment of others.
Key words
Music, hegemony, power relations, institutionalization, identity, education.
Música, identidades, poder e educação. Uma perspectiva antropológica
Resumo
A música é um elemento fundamental na construção de identidades individuais e coletivas. Como tal, sua produção, concepção e consumo têm um pano de fundo político, social e econômico que nos torna participantes de relações de poder das quais muitas vezes não temos consciência, mas que reproduzem e produzem processos hegemônicos que servem para nos dividir como sociedade em termos que vão muito além do gosto estético. Este artigo explora de forma incipiente como o ensino superior de música, em sua forma generalizada na América Latina, serviu e serve para naturalizar e internalizar chaves hegemônicas que estabelecem hierarquias sociais implícitas, com base na institucionalização de certas preferências musicais em detrimento de outras.
Palavras-chave
Música, hegemonia, relações de poder, institucionalização, identidade, educação.